O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou luto oficial de sete dias no Brasil pela morte do papa Francisco, hoje (21), aos 88 anos. “O Santo Padre se vai, mas suas mensagens seguirão gravadas em nossos corações”, disse Lula.

Em mensagem publicada em suas redes sociais, Lula disse que “a humanidade perde hoje uma voz de respeito e acolhimento ao próximo”. Para o presidente do Brasil, Francisco “viveu e propagou em seu dia a dia o amor, a tolerância e a solidariedade que são a base dos ensinamentos cristãos”.

Ao citar a oração de são Francisco de Assis, Lula disse que Francisco “buscou de forma incansável levar o amor onde existia o ódio”, “união, onde havia a discórdia” e “compreensão de que somos todos iguais, vivendo em uma mesma casa, o nosso planeta, que precisa urgentemente dos nossos cuidados”.

Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram y3i42

Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:

“Com sua simplicidade, coragem e empatia, Francisco trouxe ao Vaticano o tema das mudanças climáticas. Criticou vigorosamente os modelos econômicos que levaram a humanidade a produzir tantas injustiças. Mostrou que esse mesmo modelo é que gera desigualdade entre países e pessoas. E sempre se colocou ao lado daqueles que mais precisam: os pobres, os refugiados, os jovens, os idosos e as vítimas das guerras e de todas as formas de preconceito”, disse o presidente Lula.

O vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, também se pronunciou sobre a morte do papa Francisco em suas redes sociais. “Sua simplicidade e seu humanismo são legados marcantes de um sacerdócio vivido como vocação para a universalidade cristã, que nos inspira a encontrar convergências, onde quer que se insista em divisões”, disse.

“Primeiro pontífice latino-americano, primeiro jesuíta a se tornar papa e primeiro papa a se chamar Francisco, evocando o que de mais precioso existe na cristandade - a humildade, a compaixão e a fraternidade - fez história ao inaugurar um novo tempo para a Igreja e ao apontar a perseverança pela igualdade, por meio da convivência harmoniosa do diálogo, como o caminho para a humanidade”, completou.