Com Trump, EUA voltam ao Consenso de Genebra, declaração internacional pró-vida n5d5g
Prédio da Organização das Nações Unidas (ONU) e bandeiras em Genebra, Suiça. | United Nations Building and the flags in Geneva Switzerland. | Credit: Nexus 7/Shutterstock
Por Tessa Gervasini
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31 de jan de 2025 às 11:28
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou em sua primeira semana no cargo que os EUA voltaram à Declaração de Consenso de Genebra, coalizão de países unidos em apoio a políticas pró-vida e pró-mulheres.
Os EUA foram membros fundadores da Declaração de Consenso de Genebra (GCD, na sigla em inglês), estabelecida em 2020 no primeiro mandato de Trump. Junto com os EUA, Brasil, Egito, Hungria, Indonésia e Uganda estavam entre os signatários originais.
Valerie Huber, presidente do IWH e arquiteta do GCD, fala ao programa "EWTN Pro-Life Weekly" em 23 de maio de 2024. EWTN News
Em 2021, nove dias depois de sua posse, o ex-presidente Joe Biden retirou os EUA do GCD.
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, tirou o Brasil do consenso em janeiro de 2023.
Segundo o Institute for Women's Health (IWH), um dos principais apoiadores do GCD, a aliança foi forjada para "proteger a saúde e a prosperidade das mulheres em todas as fases da vida, afirmar que não há direito internacional ao aborto, defender a família como fundamental para toda sociedade saudável e proteger o direito soberano dos países de apoiar esses valores fundamentais por meio de políticas e legislações nacionais".
Hoje, 40 países membros são signatários da declaração.
"Sabíamos que os países defendiam esses valores antes do GCD, mas quando os países se unem, isso multiplica o impacto", disse Valerie Huber, presidente do IWH e arquiteta do GCD.
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"Agora, 40 países declararam que, quando falamos de direitos humanos, o aborto não é um deles", disse também Huber.
"O GCD, é claro, representa uma ameaça à hegemonia global progressista porque é politicamente eficaz e totalmente voluntário", disse Huber.
Em seu segundo mandato como presidente, nas primeiras 100 horas de sua presidência, Trump renovou o compromisso dos EUA com o GCD, tornando-se o 40ª país a aderir à aliança.
Huber, que atuou no primeiro governo Trump como a primeira representante especial para a saúde global da mulher, iniciou o GCD para fazer uma declaração política pró-família e pró-mulheres e parceria de país para país.
"Ao voltar, o presidente Trump envia uma mensagem ousada de que os EUA estão com países soberanos para defender as reais necessidades de saúde das mulheres contra táticas coercitivas de atores de poder global", disse Huber em comunicado de imprensa do IWH.
"A retirada do governo Biden do GCD deturpou e minou o compromisso da coalizão de promover a saúde e prosperar para as mulheres em todas as fases da vida. Apesar dos esforços incansáveis dos críticos para desmantelá-lo e desacreditá-lo, o IWH comemora que o GCD não só sobreviveu, mas prosperou nos últimos quatro anos - expandindo seu número de membros e influência", disse ela.
Huber disse que, depois da notícia da reentrada dos EUA na coalizão ser divulgada, ela recebeu comunicações de vários países animados por estarem na mesma coalizão que os EUA e ansiosos para se conectar com o país.
"Espero que tenhamos a oportunidade de mostrar a mais países e mais pessoas que o bem da América está de volta, e nunca foi embora porque muitos americanos têm o mesmo coração altruísta, comivo e bom", concluiu Huber.
Tessa Gervasini é estagiária da Catholic News Agency e parceira do College Fix. Ela se formou recentemente na Texas Christian University com bacharelado em comunicação estratégica.
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