O arcebispo de Westminster, cardeal Vincent Nichols, líder da Igreja na Inglaterra e no País de Gales, fez uma forte defesa do papel da religião no debate político sobre o suicídio assistido, aprovado hoje (29) na Câmara dos Comuns do Reino Unido, primeiro o para se tornar lei no país.

Ele foi convidado a responder aos comentários de lord Falconer of Thoroton, o ex-lord chanceler, que no domingo (24) disse ao The Guardian que as “crenças religiosas” não deveriam ser impostas a outros, quando se trata do debate sobre o suicídio assistido.

Em entrevista à Times Radio na segunda-feira (25), o cardeal Nichols disse: “Pensei que vivíamos numa democracia onde as pessoas podiam expressar os seus pontos de vista e apresentar um argumento, um argumento racional. Se o senhor Falconer não consegue estender esse espaço à crença religiosa, então não sei por que ele deveria estar na política, na verdade."