“Somos movidos pela angústia e ansiedade experimentadas por tantos” venezuelanos, disse em nota o Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM). “Enviamos a nossa proximidade e solidariedade ao povo venezuelano nestes momentos de difícil situação política e social”.

A Venezuela vive uma tensão política desde a eleição presidencial de 28 de julho que o presidente do país, Nicolás Maduro, venceu, segundo a autoridade eleitoral, dominada pelo governo, que não mostrou até agora as atas que registram os votos. Madura governa o país há 11 anos e teria sido reeleito com 51% dos votos contra 46% do seu opositor, Edmundo González.  O resultado é contestado pela oposição, para quem González recebeu 67% dos votos contra 30% para Maduro, segundo uma projeção baseada em atas fotografadas.

Milhares de venezuelanos saíram às ruas para protestar contra as eleições e Maduro colocou as Forças Armadas nas ruas para coibir os protestos. Mais de 20 pessoas foram mortas nos protestos, segundo ONGs venezuelanas e mais de duas mil pessoas foram presas, segundo o Ministério Público da Venezuela.