“Todas as vidas importam, a da menina que precisa ser acolhida, protegida e acompanhada, sobretudo por ter sido vítima de estupro; e a vida indefesa e inocente do bebê que ela espera”, disse a arquidiocese de Goiânia (GO) à ACI Digital sobre o caso da adolescente de Goiânia, de 13 anos, grávida de 30 semanas de um bebê gerado por estupro de vulnerável que teve o aborto autorizado ontem (26), pela presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Maria Thereza de Assis Moura.

Assis Moura diz em sua decisão que que o crime de estupro de vulnerável, tipificado no artigo 217-a do Código Penal, “se configura com a conjunção carnal ou prática de ato libidinoso com menor de 14 anos, sendo irrelevante eventual consentimento da vítima para a prática do ato, sua experiência sexual anterior ou existência de relacionamento amoroso com o agente", segundo súmula do STJ.

A arquidiocese “não teve o ao processo, que corre em segredo de justiça. Contudo, o que se pode afirmar, é que a Igreja Católica é a favor da defesa e proteção da vida em todas suas etapas”.