4 de jul de 2024 às 15:24
Escolas públicas e privadas agora têm a obrigação de coibir discriminações e bullying por gênero, identidade de gênero, ou orientação sexual, determinou o Supremo Tribunal Federal (STF).
A decisão da corte foi tomada na sessão virtual do dia 28 de junho, no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5668, requerida pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) em março de 2017.
Na época, o PSOL disse que, desde 2014, quando o Plano Nacional de Educação (PNE) do Ministério da Educação (MEC) foi aprovado em lei, “representantes políticos e religiosos têm buscado impedir que os diversos planos educacionais”, “contenham qualquer artigo que estabeleça o combate à discriminação por gênero, identidade de gênero ou orientação sexual”, excluindo “qualquer menção às palavras “gênero”, “orientação sexual”, “diversidade”, “sexualidade”, “identidade de gênero” e correlatos”.