A garantia de “formação para uso da linguagem neutra” na “qualificação cultural de estudantes, educadores, gestores e fazedores de cultura” é uma das 30 propostas de políticas públicas aprovadas no relatório final da 4ª Conferência Nacional de Cultura (CNC), divulgadas no dia 7 de maio pelo Ministério da Cultura. É uma das sugestões de ações e metas que vão orientar o poder público na formulação de políticas culturais dos próximos dez anos do Plano Nacional de Cultura (PNC), segundo o Ministério da Cultura.

 A 4ª CNC foi realizada pelo Ministério da Cultura e pelo Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC), e correalizada pela Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) entre os dias 4 a 8 de março, em Brasília.

A linguagem neutra ou não-binária é defendida por ativistas da ideologia de gênero e propõe que expressões no gênero masculino e feminino da língua portuguesa, como os artigos “a” e “o” sejam substituídos, por exemplo, por letras como “e” ou “x”, para expressar o que classificam como gênero neutro ou não-binário. E palavras como “todos” e “todas” sejam escritas “todes” ou “todxs”, “menino” ou “menina” am a ser escritos como “menine”, entre outros.