O Senado dos EUA  votou ontem (13) contra um projeto de lei que, segundo os democratas, foi projetado para proteger o o a procedimentos de fertilização in vitro (FIV) em todo o país, com a medida chegando em meio a um debate nacional contínuo sobre o procedimento médico que também gerou um projeto de lei pró-fertilização in vitro concorrente dos republicanos.

A Lei do Direito à FIV, introduzida pela senadora democrata Tammy Duckworth, de Illinois, foi rejeitada ontem (13) por 48 a 47, precisando de 60 votos para ser aprovada. Ela estabeleceria o direito de receber tratamentos de fertilidade, incluindo fertilização in vitro, e também o direito de "tomar decisões e arranjos sobre a doação, teste, uso, armazenamento ou disposição de material genético reprodutivo, como ovócitos, espermatozoides, óvulos fertilizados e embriões".

A Conferência dos Bispos Católicos dos EUA (USCCB, na sigla em inglês) pediu aos católicos que entrem em contato com seus legisladores e lhes digam para não aprovar o projeto, alertando, entre outras coisas, que o projeto poderia criar um novo mandato de seguro de saúde para cobrir a fertilização in vitro.