O pároco da catedral de São Patrício, em Nova York (EUA), disse no sábado (17) que foi celebrada uma missa de reparação depois da celebração na igreja de um funeral polêmico e irreverente para o ativista Cecilia Gentili, um homem que se identificava como mulher.

A catedral fez o funeral de Gentili na quinta-feira (15). Ele foi um ativista que ajudou a descriminalizar o trabalho sexual em Nova York, defendeu a inclusão da “identidade de gênero” como uma classe protegida nas leis de direitos humanos do Estado e levantou fundos para causas de pessoas que se identificam com o sexo oposto.

Durante a liturgia, o celebrante, padre Edward Dougherty, referiu-se a Gentili com pronomes femininos e descreveu o homem que se identificava como mulher “como nossa irmã”. Durante as orações dos fiéis, o leitor orou pelos chamados cuidados de saúde afirmativos de gênero, enquanto os participantes frequentemente se referiam a Gentili como a “mãe das prostitutas”.