“O movimento pró-vida é terminantemente contrário” à proposta de plebiscito sobre a sobre legalização do aborto apresentada ontem pelo líder da oposição do Senado, Rogerio Marinho (PL-RN). “Não deve ser atribuído ao cidadão decidir pela vida do outro” por meio de voto, disse a presidente da Rede Nacional em Defesa da Vida e da Família, Zezé Luz a ACI Digital. “Experiências de outros países” mostram que “não há uma segurança no sentido de confiar mesmo nas urnas”.

Até o momento, 45 senadores am a proposta de consulta à população através do voto que foi protocolada no Senado. Para que o plebiscito ocorra é preciso que a proposta seja aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado.

“A grande maioria da população brasileira defende a vida, como a própria legislação está hoje estabelecida”, disse Marinho. “Nós achamos que o povo precisa ser consultado nesse processo. No dia 12 de outubro haverá um grande movimento nas ruas de todo o Brasil e nós conclamamos a presença da população, que volte às ruas para dizer da sua posição a favor da vida, a favor desse direito que une todos os seres humanos”, declarou o senador.