Um leigo católico e um diácono cubano criticaram a aprovação do projeto do Código de Família pelo poder Legislativo de Cuba que abre as portas às uniões homossexuais, à adoção por pessoas em uniões do mesmo sexo, aos “direitos sexuais e reprodutivo”, eufemismo para anticoncepção e aborto, e à ideologia de gênero. O projeto deve ser submetido a referendo em 2022.

A Assembleia Nacional do Poder Popular aprovou, no dia 21 de dezembro, o Código de Família que define o casamento como a “união voluntária de duas pessoas”, sem distinção de sexo.

O código também estabelece o “pleno desenvolvimento dos direitos sexuais e reprodutivos no âmbito familiar, independentemente da idade, sexo, gênero, orientação sexual e identidade de gênero, situação de deficiência ou qualquer outra circunstância pessoal; inclusive o direito à informação científica sobre sexualidade, saúde sexual e planejamento familiar”.