O padre Kenny Fernández Delgado denunciou que as autoridades e cidadãos vinculados ao regime ditatorial de Cuba o assediaram, agrediram e ameaçaram quando saiu às ruas para distribuir flores brancas como símbolo da paz no dia 15 de novembro.

“Já que alguns ainda não sabem, digo-lhes que caminhei quase quatro quilômetros pelo povoado de Aguacate, Mayabeque, Cuba, distribuindo flores, bênçãos e saudações a todos. Deixaram-me caminhar, mas consideraram que foi uma provocação contrarrevolucionária”, contou o padre da província cubana de Mayabeque, em uma coluna publicada em suas redes sociais, em 23 de novembro.

“Vamos pensar: acho que distribuir flores e se vestir de branco não pode ser visto como um ato criminoso contrarrevolucionário, nem como uma ameaça grave à ordem pública e à ordem sociopolítica estabelecida atualmente”, acrescentou.