O padre Rolando Montes de Oca e uma freira foram perseguidos e assediados na rua entre segunda, 15 de novembro, e terça-feira, 16 de novembro, durante a militarização das ruas pelo regime ditatorial cubano para frustrar as manifestações de protesto anunciada.

Na segunda-feira, 15 de novembro, foi convocada a grande "Marcha Cívica pela Mudança", que buscava repetir as massivas, pacíficas e históricas manifestações de 11 de julho. No entanto, segundo diversos meios de comunicação cubanos independentes, todas as cidades foram ocupadas por membros da Polícia, do Ministério do Interior e das Brigadas de Resposta Rápida (forças paramilitares) para impedir que os cidadãos saíssem de suas casas.

Segundo o Centro de Denúncias da Fundação Pan-Americana para a Democracia (FDP), área desta ONG com sede na Flórida, encarregada de tornar visíveis os casos de abusos e perseguições em Cuba, desde 15 de novembro há 98 presos e 131 pessoas vigiadas em várias cidades da ilha.