A diretora da Plataforma pela Vida e Família da Bolívia, Elisa Lanza Sevilla, condenou a "interferência ideológica" da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) para realizar o aborto da menina de 11 anos grávida por causa de estupro de um familiar.

“Condenamos e rejeitamos este tipo de declarações e interferências ideológicas da Comissão Interamericana de Direitos Humanos”, disse Lanza à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, referindo-se à exigência apresentada pela CIDH ao Estado da Bolívia em 2 de novembro.

Por meio de nota, a CIDH exigiu “ao Estado da Bolívia que proteja as meninas e adolescentes da violência sexual e da gravidez forçada, bem como garanta o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos”.