Por Bárbara Bustamante
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BOGOTÁ, 7 de set de 2017 às 11:05
Ao chegar à Nunciatura Apostólica em Bogotá, Colômbia, o Papa Francisco encorajou os jovens: não deixem que lhes roubem a “alegria e a esperança”.
“Obrigado pela alegria, obrigado pela coragem. Não deixem que lhes roubem a alegria. O que vocês não devem deixar que roubem?”, perguntou o Santo Padre e os jovens responderam: “A alegria!”.
“Que ninguém a roube, que ninguém os engane. Não deixem que lhes roubem a esperança. O que vocês não devem deixar que roubem?”, continuou o Santo Padre.
“A esperança!”, responderam os presentes.
O encontro foi marcado por um ato musical com uma apresentação de rap e danças tradicionais dos jovens do Instituto Distrital de Proteção das Crianças e da Juventude (Idipron), uma entidade fundada pelo sacerdote salesiano Pe. Javier de Nicoló, que serve a crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social e indigência.
O Papa agradeceu pelo “esforço que vocês fizeram. Muito obrigado pelo caminho que se dignaram a realizar e este se chama heroísmo”.
“Até os mais jovens e os mais pobres podem ser heróis. Viveram enganados, equivocaram-se, levantaram-se e são heróis e vão avante. Sigam em frente! Sigam em frente!”, exortou.
Depois da intervenção musical, dois jovens desta instituição, Angie e Ferney, compartilharam com o Papa o seu testemunho. A jovem disse ao Pontífice que querem aceitar o “convite a dar o primeiro o. Entendemos que o senhor dá o primeiro o vindo aqui para nos encontrar de tão longe”.
“Nós garantimos que daremos o nosso, não só escutando e aderindo às suas propostas de humanização dos marginalizados da sociedade, mas fazendo o nosso melhor esforço para triunfar sobre as tentações que nos perseguem e nos destroem”, acrescentou.
“Este dia permanecerá inesquecível na nossa memória e no nosso coração”, manifestou a jovem.
Por sua parte, Ferney assinalou que “aparentemente a sujeira que nos faz dormir nas ruas nos torna invisíveis para alguns corações, para eles somos simplesmente indigentes, descartáveis ??e deveríamos desaparecer”.
Entretanto, “somos seres humanos que podemos servir e agradecemos as pessoas que, a exemplo de Jesus, nos ofereceram as suas mãos sem julgar ou apontar”.
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Em seguida, o Papa recebeu três presentes dos jovens: uma ruana, uma vela e um vitral.
A ruana, uma roupa tradicional conhecida em muitos países como “poncho”, significa “todo o trabalho dos nossos artesãos, jovens de IDIPRON que o teceram com as próprias mãos”.
O Papa, como um gesto de gratidão, colocou a ruana e sorriu.
A vela, feita pelos jovens que estão na primeira etapa do caminho para sair das ruas, simboliza “a luz que o senhor é para cada um de nós, seguidores e crentes de Cristo, o Ressuscitado que nos ilumina”.
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Finalmente, os jovens lhe deram um vitral com a imagem do ostensório do Santíssimo Sacramento como um sinal de que “queremos permanecer em seu coração” e para que “lembre-se de todos esses jovens que acreditam e confiam no senhor”.
Depois de receber os presentes, o Papa tomou a palavra novamente e disse: “Posso lhes pedir um favor? Rezem por mim. Vocês rezarão? Que Deus os abençoe, e obrigado porque (os presentes) são muito bonitos??”.
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