Sim à anticoncepção, aos atos homossexuais e à comunhão para os divorciados em nova união: todos estes casos devem ser considerados segundo as circunstâncias. Estes não devem ser aceitos como atos intrinsecamente perversos. Esta é a posição que defenderam os apresentadores no chamado “Sínodo paralelo”, um evento a portas fechadas realizado no dia 25 de maio, em uma universidade jesuíta em Roma (Itália), um evento liderado pelos bispos alemães, do qual participaram diversos bispos e teólogos.

Nesse dia, 50 representantes especialmente escolhidos das conferências episcopais da Alemanha, Suíça e França se reuniram na Pontifícia Universidade Gregoriana, em um encontro a portas fechadas, eles refletiram sobre as bases bíblicas e teológicas da família e debateram suas metas para o Sínodo da Família a ser realizado no Vaticano em outubro deste ano.

Somente alguns jornalistas foram convidados a participarem do encontro com a condição de que não divulgassem o que ouvissem ali. Um dos participantes disse ao Grupo ACI que não era permitido fazer entrevistas, pois “pediram confidencialidade com relação ao debate que realizariam”.