Todos juntos como uma família, diz vigário em missa pelo papa na catedral de Roma n3632

Da basílica papal, o cardeal Reina disse ter esperança de que o afeto pelo papa se traduza em oração para que o Senhor “lhe dê grande força”.

“Amamos o nosso bispo”, enfatizou o vigário.

“É a escolha que é feita nas famílias quando o pai ou a mãe está doente. Eles se reúnem e rezam, porque como cristãos é isso que podemos fazer e é isso que somos chamados a fazer”, disse também o cardeal.

Na homilia, o cardeal disse que o papa Francisco “nos ensinou como é possível fazer na nossa carne, na nossa vida, algo tão difícil como a do perdão e da misericórdia”.

“E é com todo carinho possível que queremos apoiá-lo. Queremos assegurar-lhes nossas orações, nossa proximidade, nossa gratidão”, disse dom Reina.

“Deus sabe tudo e pode fazer tudo. E nós, com muita força, com muita fé, queremos pedir ao Deus da vida, ao Senhor da vida, que conceda vida, saúde e força ao nosso Bispo. Para que outras páginas do Evangelho continuem vivas através de sua doutrina, da sua palavra, de tudo o que ele foi e poderá fazer", disse também o vigário de Roma.

O cardeal pediu mais uma vez para apoiar verdadeiramente o papa, "com todo o afeto possível, com a oração, colocando sua vida, sua saúde nas mãos de Deus e pedindo que o Senhor o restaure verdadeiramente o mais rápido possível, para que ele possa retornar entre nós e continuar a nos dar aquele perfume do Evangelho que nos deu por tantos anos".

O cardeal Reina também convidou os fiéis a adorar o Santíssimo Sacramento , que estará exposto em todas as paróquias da capital italiana a partir das 18h (14h no horário de Brasília), para rezar pela recuperação de Francisco.

A Igreja na Itália, unida em oração

O arcebispo de Bolonha, dom Matteo cardeal Zuppi, presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI), disse que a CEI recebeu várias mensagens de gratidão e estima pelo papa.

“Apresentamos ao Senhor para que fortaleça o Papa Francisco na fé e lhe conceda a cura para que possa retornar ao seu serviço à Igreja e ao mundo inteiro”, disse o cardeal Zuppi.

Da igreja de San Domenico, em Bolonha, o presidente da CEI deu início à reza do rosário pela saúde do Santo Padre, citando também “todos os doentes” e os esquecidos: “Aqueles que estão sozinhos, aqueles que vivem com doenças marcadas pela violência e pela guerra”.

Segundo um comunicado emitido pela CEI, Bolonha foi o primeiro encontro que, a partir de hoje, unirá todas as igrejas da Itália “num único abraço orante”. O Escritório Litúrgico Nacional da Itália propôs rezar o rosário e fazer a adoração eucarística, que podem ser adaptadas a diferentes contextos locais.