Militares e policiais ouvem o papa na missa do Jubileu das Forças Armadas 14701w
Militares e agentes de segurança lotam a praça de São Pedro, no Vaticano, em missa especial do Jubileu 2025 celebrada ontem (9) pelo papa Francisco. | Daniel Ibáñez/CNA
Por Kristina Millare
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10 de fev de 2025 às 12:18
O papa Francisco celebrou ontem (9) a missa do Jubileu das Forças Armadas, Polícia e Segurança. O mestre de Celebrações Litúrgicas Pontifícias da Santa Sé, dom Diego Ravelli, leu a homilia preparada, porque o papa tinha dificuldade de respirar em decorrência de uma bronquite.
No fim de semana de 8 e 9 de fevereiro, cerca de 30 mil homens e mulheres de cerca de 100 países participaram de várias festividades jubilares em Roma, entre elas uma peregrinação à porta santa na basílica de São Pedro.
Papa Francisco chega ontem (19) em carro à praça de São Pedro, no Vaticano, para a Missa do Jubileu das Forças Armadas, Polícia e Pessoal de Segurança. Daniel Ibáñez/CNA
Na missa ao ar livre na praça de São Pedro, dom Ravelli, lendo a homilia preparada por Francisco, agradeceu aos que dedicaram suas vidas a uma “grande missão, que abrange múltiplas dimensões da vida social e política”.
Um policial da cidade de Nova York segura uma bandeira dos EUA em missa do Jubileu das Forças Armadas ontem (9) na praça de São Pedro, no Vaticano. Daniel Ibáñez/CNA
“Vocês estão presentes nas prisões, na luta contra a criminalidade e contra as diferentes formas de violência que ameaçam perturbar a paz social”, leu Ravelli no texto do papa Francisco.
Papa Francisco e dom Diego Ravelli na Missa do Jubileu das Forças Armadas ontem (9) na Praça de São Pedro, no Vaticano. Daniel Ibáñez/CNA
“Recordo ainda aqueles que prestam o seu importante serviço em situação de catástrofes naturais, na salvaguarda da criação, no resgate de vidas em alto mar, na defesa dos mais frágeis, na promoção da paz”, disse também o texto da homilia.
Militares em uniformes de gala participam da missa do Jubileu das Forças Armadas ontem (9) na praça de São Pedro, no Vaticano. Daniel Ibáñez/CNA
Elogiando sua vigilância em meio às “forças contrárias do mal”, a homilia disse que o pessoal de segurança que protege os indefesos e mantém a lei e a ordem nas cidades e bairros “ensina-nos que, apesar de tudo, o bem pode vencer”.
Oficial militar segura um rosário e um livreto de missa ontem (9) na missa do Jubileu das Forças Armadas na praça de São Pedro, no Vaticano. Daniel Ibáñez/CNA
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O texto do papa fala também sobre os capelães que dão apoio moral e espiritual aos militares e ao pessoal de segurança, descrevendo-os como “a presença de Cristo, que quer acompanhar-vos, ouvir-vos e oferecer-vos a sua proximidade, dar-vos coragem para vos fazerdes ao largo e apoiar-vos na missão que desempenhais todos os dias”.
Militares se reúnem ontem (9) na praça de São Pedro, no Vaticano, enquanto uma faixa com os dizeres “Peregrinação do Exército Polonês” é exibida na missa do Jubileu das Forças Armadas. Daniel Ibáñez/CNA
A homilia concluiu com um apelo para que os reunidos tenham a coragem de ser pacificadores que nunca percam de vista seu propósito de salvar e proteger vidas, dizendo: “Estejam vigilantes para não vos deixardes seduzir pelo mito da força e pelo rumor das armas; vigilantes para não serdes contaminados pelo veneno da propaganda do ódio, que divide o mundo entre amigos a defender e inimigos a combater”.
Padre distribui a Sagrada Comunhão a uma militar uniformizada ontem (9) na missa do Jubileu das Forças Armadas na praça de São Pedro, no Vaticano. Daniel Ibáñez/CNA
Falando por conta própria na oração do Ângelus depois da missa, Francisco pediu a intercessão de Nossa Senhora, Rainha da Paz, pelos que são os “servidores da segurança e da liberdade de seus povos”.
“Este serviço armado deve ser exercido só em legítima defesa, nunca para impor domínio sobre outras nações”, disse o papa Francisco, referindo-se à exortação apostólicaGaudium et Spes do Concílio Vaticano II. “Sempre observando as convenções internacionais sobre conflitos”.
Fotógrafos militares poloneses registram ontem (9) a missa do Jubileu das Forças Armadas na Praça de São Pedro, no Vaticano. Daniel Ibáñez/CNA
“Irmãos e irmãs, rezemos pela paz na martirizada Ucrânia, na Palestina, em Israel, em Mianmar, em todo o Oriente Médio, em Kivu, no Sudão. Que as armas se calem em todos os lugares e que o grito dos povos que pedem paz seja ouvido”, pediu o papa.
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Kristina Millare é jornalista freelance com experiência profissional em comunicação no setor de ajuda humanitária e desenvolvimento, jornalismo de notícias, marketing de entretenimento, política e governo, negócios e empreendedorismo.
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