Mais de 40 mil pessoas participam de Romaria de Monsenhor Benvegnú, no Rio Grande do Sul 1v2b3m
Procissão luminosa da Romaria de Monsenhor João Benvegnú | Facebook Servo de Deus Monsenhor João Benvegnú
Por Natalia Zimbrão
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6 de jan de 2025 às 12:15
Mais de 40 mil pessoas participaram da 39ª Romaria Vocacional em honra ao servo de Deus monsenhor João Benvegnú, em São Domingos do Sul (RS), entre os dias 1º e 5 de janeiro. O sacerdote, que morreu em 1986, teve seu processo de beatificação aberto em 2011 e a fase diocesana deve ser encerrada neste ano.
A programação da romaria contou com um tríduo preparatório que começou no dia 1º de janeiro. Um dos pontos altos da festividade foi a procissão luminosa na noite de sábado (4). O encerramento foi ontem (5), com a missa do Santíssimo Sacramento. Participaram da romaria devotos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso.
“Lotamos toda a área da praça, e mais distante”, disse ao site Zero Hora o pároco de São Domingo, padre Dalci Debastiani. Segundo ele, não havia “mais espaço para acomodar todas as pessoas que se fizeram presentes, principalmente na noite de sábado”.
O arcebispo de o Fundo, dom Rodolfo Luís Weber, participou da romaria e celebrou a missa ontem de manhã. Ele incentivou os romeiros a seguir o exemplo do servo de Deus monsenhor João Benvegnú, que sempre direcionava as pessoas a Jesus.
Para dom Rodolfo, monsenhor João Benvegnú era “grande exatamente porque a sua vida, a sua missão foi em plena comunhão com a Igreja e também transmitindo esse Cristo e apresentando-O a toda humanidade”.
Ao refletir sobre a liturgia do dia, da festa da Epifania do Senhor, quando os reis magos foram adorar o Menino Jesus em Belém, o arcebispo disse que “é impossível entender a vida de um santo sem essa profunda comunhão com toda a Igreja, em primeiro lugar, claro, com o próprio Cristo, tendo essa atitude dos magos, de se ajoelhar, oferecer a sua vida e, a partir desse encontro, dar um novo rumo para sua vida”.
“Todos os santos fizeram isso e por isso mesmo nós estamos hoje aqui”, disse.
Dom Rodolfo baseou sua reflexão também no contexto do Jubileu da Esperança, cujo tema, adotado pela 39ª edição da Romaria de Monsenhor Benvengú, é “Peregrinos da Esperança”.
“Nós temos hoje na festa dos magos um exemplo tão bonito do que significa a vida de um peregrino. Aqui usamos a palavra romeiro”, disse o arcebispo. “Podemos até dizer assim: os magos foram os primeiros peregrinos da história. Eles ficaram sabendo através de um sinal de uma estrela, conduzidos, estimulados por este primeiro sinal, eles querem encontrar não uma estrela externa, mas a luz verdadeira, que é o próprio Cristo”, acrescentou.
Segundo dom Rodolfo, “todo peregrino é aquele que caminha amparado obrigatoriamente por esta fé e essa confiança”.
O arcebispo disse ainda que os romeiros não deveriam retornar para casa “do mesmo jeito” que chegaram à romaria. “Sempre que vamos a algum lugar, nós queremos levar algo a mais. E o que nós queremos levar daqui é exatamente esse encontro com Cristo, mediados por alguém que apontou durante toda a sua vida, de modo muito especial, esse Cristo no meio de nós, que é o exemplo do monsenhor João. Toda sua vida foi para essa finalidade, ser um sinal luminoso que aponta para a luz de verdade. A luz não é o monsenhor João, a luz é o próprio Cristo”, disse.
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Devotos visitam o túmulo de monsenhor João Benvegnú. Facebook Servo de Deus Monsenhor João Benvegnú
João Benvegnú nasceu em 12 de agosto de 1907, no distrito de Muçum, pertencente naquela época a Guaporé (RS), hoje município de São Valentim do Sul (RS). Era o oitavo filhos dos imigrantes italianos Fedele Benvegnú e Maria Moretti. Em 1921, aos 14 anos, entrou para o seminário dos padres ionistas em Pinto Bandeira, município de Bento Gonçalves (RS). Foi ordenado padre em 16 de setembro de 1934.
O padre João Benvegnú começou seu ministério sacerdotal atendendo no convento de Nossa Senhora do Carmo e depois assumiu como vigário cooperador da paróquia de Osório. Em 20 de outubro de 1935, assumiu como pároco da paróquia de São Domingos, então pertencente à arquidiocese de Porto Alegre. Ali permaneceu até sua morte, em 3 de janeiro de 1986.
Foi distinguido com a honra de cônego honorário do cabido metropolitano de Porto Alegre, em 29 de junho de 1956. No dia 15 de agosto de 1959, a paróquia de São Domingos ou a pertencer à diocese de o Fundo e o bispo dom Cláudio Coling lhe concedeu o mesmo título. Em 16 de setembro de 1984, o papa lhe conferiu o título de monsenhor.
Segundo sua biografia, monsenhor João “sempre foi contemplativo, ativo, atento e comprometido com as necessidades e sofrimentos do seu povo”.
“Trabalhou muito pelo desenvolvimento integral dos fiéis. A experiência pessoal com Deus lhe dava sentido, sustentação, paz de espírito, segurança e o tornava exemplo”, diz o site oficial sobre o servo de Deus.
Entre as atuações pastorais de monsenhor João, destaca-se a sua dedicação a serviço das vocações, sem descuidar da formação cristã dos leigos. “Um dos títulos mais merecidos por monsenhor João é o de apóstolo das vocações sacerdotais e religiosas”, diz a biografia. O padre “costumava dizer que a maior riqueza de uma família é poder entregar a Deus um (a) filho (a) para a vida sacerdotal ou religiosa”.
Ele também tinha a eucaristia como centro de sua vida, permanecia horas no confessionário, incentivava a devoção a Nossa Senhora, exerceu o ministério de catequista e preparou catequistas, promovia retiros com jovens e casais, incentivava os jovens aos estudos, visitava as famílias e os doentes.
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Monsenhor João Benvegnú morreu aos 79 anos, com fama de santidade. O processo de beatificação teve início em dezembro de 2011. A expectativa é que este ano seja encerrada a fase diocesana e o processo seja encaminhado para a Santa Sé.
Natalia Zimbrão é formada em Jornalismo pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. É jornalista da ACI Digital desde 2015. Tem experiência anterior em revista, rádio e jornalismo on-line.
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