“Aprofundar a reflexão sobre o ministério do diaconato às mulheres” e sobre “uma forma de celebrar a fé, acolhendo a riqueza das diferentes culturas presentes em nosso território, nos compromete na construção do Rito Amazônico como forma de reconhecimento dessa diversidade” são os compromissos assumidos no V Encontro da Igreja na Amazônia Legal em Manaus, entre os dias 19 a 22 de agosto preparado pela Comissão Episcopal Especial para a Amazônia (CEA) da Conferência Episcopal dos Bispos do Brasil.

O estabelecimento de funções oficiais para mulheres na Igreja, incluindo a ordenação de diaconisas, e a criação de um rito amazônico foram reivindicações feitas no documento final do Sínodo da Amazônia, realizado no Vaticano em 2019. Na exortação apostólica pós-sinodal Querida Amazônia, publicada no ano seguinte em resposta ao sínodo, o papa Francisco não estabeleceu nenhuma função oficial para mulheres nem a criação de um rito amazônico.

O evento de Manaus teve a participação de bispos, padres, religiosos e religiosas, leigos e leigas que representam os regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) da Amazônia brasileira. O bispo auxiliar de Brasília dom Ricardo Hoepers, secretário-geral da CNBB, e representantes da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM) e da Conferência Eclesial da Amazônia (CEAMA) também participaram.