A fé é a coisa mais importante da vida, diz o arcebispo de Esztergom-Budapeste, Hungria, cardeal Peter Erdö, lição que aprendeu com os pais nos anos de governo comunista.

“Em primeiro lugar foram os meus pais, a nossa família, porque não só rezamos em casa, falávamos de feriados religiosos, íamos juntos à Igreja, mas o meu pai também nos transmitiu o catecismo”, disse o cardeal de 72 anos a Vatican News, serviço de informações da Santa Sé, por ocasião da festa de santo Estêvão, rei da Hungria, que se celebra amanhã (20) no país. “E então descobrimos que meu pai, que era jurista, não podia exercer a profissão porque era considerado muito religioso. Minha mãe, que era professora, não podia lecionar porque era considerada muito religiosa”.

“E assim vimos o que era a coisa mais importante da vida. Sem dúvida, a fé veio primeiro. E é por isso que meus pais não viveram isso de forma trágica, mas de forma natural, ou seja, com a naturalidade de acreditar que Deus é supremo. E que a religião é a coisa mais importante nas nossas vidas”, sublinhou o arcebispo.