Hoje, 9 de julho, São Paulo recorda o início da Revolução Constitucionalista de 1932, um levante contra a ditadura de Getúlio Vargas exigindo que o Brasil voltasse a ser regido por uma Constituição, que durou três meses. Em 29 de setembro daquele ano, o fim da guerra foi anunciado aos soldados por são Miguel Arcanjo, que apareceu em uma cidade que leva o seu nome.

“Temos uma cidade de São Miguel Arcanjo, onde no dia de são Miguel Arcanjo, mediante uma guerra, a paz foi estabelecida. E temos um sinal, que nasceu no coração do povo e nunca se acabou”, disse à ACI Digital o reitor da basílica santuário São Miguel Arcanjo, padre Márcio Almeida, autor do livro São Miguel Arcanjo: o Santo Guerreiro da Revolução de 1932, publicado em 2022, por ocasião dos 90 anos da revolução.

Na época da Revolução, o exército federal vindo do sul entrou no Estado de São Paulo com objetivo de tomar a capital. “O Estado de São Paulo montou várias trincheiras de combate para que o exército do sul não avançasse. Em várias cidades o conflito foi bem intenso, cidades foram bombardeadas, houve não só morte de militares, mas de civis também”, disse o padre Márcio Almeida. Segundo o governo de São Paulo, mais de 800 mil paulistas morreram.