Os jesuítas da Bolívia itiram ter tido ações “negligentes, indolentes e nefastas” diante dos abusos cometidos por padres como o Luis María Roma, que já morreu, que assim como o padre Alfonso Pedrajas também mantinha um diário e tinha fotos e vídeos das meninas indígenas abusadas por ele na Bolívia.

Em um comunicado datado de 16 de junho, a Companhia de Jesus na Bolívia reconheceu “com profundo pesar que as ações daqueles que foram encarregados de atender às denúncias de abuso sexual de meninas, meninos e adolescentes e de agir em nome das vítimas foram negligentes, indolentes e nefastas”.

Isso, disseram os jesuítas na Bolívia, ocorreu “sem colocar as vítimas no centro de seus interesses, portanto aqueles que agiram desta forma devem ser responsabilizados por suas ações no tratamento de tais situações, conforme estabelecido pela justiça boliviana na estrutura do devido processo”.