Papa Francisco participa da celebração de Corpus Christi em Roma pela primeira vez em anos z1o3x

Cardeais, bispos, padres, religiosos e famílias caminharam juntos na procissão de uma hora cantando hinos e recitando orações. Turistas paravam para ver o que estava acontecendo e curiosos se reuniram nas janelas para ver a presença real de Cristo ar.

“Partindo do Altar, levaremos o Senhor por entre as casas da nossa cidade”, disse o papa Francisco à multidão na homilia da missa de Corpus Christi antes da procissão.

“Não o fazemos para nos exibir, nem para alardear a nossa fé, mas para convidar a todos a participarem, no Pão da Eucaristia, na vida nova que Jesus nos deu”, disse o papa.

Foi a primeira vez em anos que o papa Francisco participou das celebrações de Corpus Christi em Roma.

Problemas de saúde impediram o papa de participar numa missa pública de Corpus Christi em Roma em 2023 e 2022 e as restrições impostas para combate à pandemia de covid-19 limitaram a sua celebração ao Vaticano em 2021 e 2020.

Este ano, o papa Francisco não participou da procissão eucarística, mas se uniu a ela no final para adoração ao Santíssimo Sacramento e para dar a bênção eucarística à multidão.

O prefeito do Dicastério para a Doutrina da Fé, cardeal Víctor Manuel Fernández, foi o principal celebrante da missa na basílica de São João de Latrão. O bispo auxiliar de Roma, dom Baldassare Reina, levou a Eucaristia na procissão.

A última vez que o papa liderou a procissão de Corpus Christi ao longo da tradicional rota romana, da basílica de São João de Latrão até a basílica de Santa Maria Maior, foi em 2017.

“O Pão eucarístico é presença real”, disse o papa Francisco em sua homilia. “E assim nos fala de um Deus que não está distante nem é ciumento, mas próximo e solidário com o homem; que não nos abandona, antes pelo contrário procura-nos, espera-nos e acompanha-nos sempre, até ao ponto de Se colocar, indefeso, nas nossas mãos”.

“Queridos irmãos e irmãs, como é grande a necessidade, que há no nosso mundo, deste pão”, disse Francisco.

“Urge devolver ao mundo o aroma bom e fresco do pão do amor, para continuar a esperar, sem nunca se cansar, e a reconstruir o que o ódio destrói”, disse o papa.