O escritor católico americano George Weigel, autor de uma biografia são João Paulo II, acusou a Academia Pontifícia para a Vida (PAV) de trair seu primeiro presidente, Jérôme Lejeune, com um livro que discorda da encíclica Evangelium Vitae, publicada pelo papa polonês em 1995.

A afirmação foi feita no último sábado (18), na palestra São João Paulo II e Jérôme Lejeune: Duas Vidas a Serviço da Vida, feita na Segunda Conferência Internacional sobre Bioética realizada entre os dias 17 e 18 de maio em Roma.

"Durante décadas, a Academia e o Instituto João Paulo II (para o matrimônio e a família) fizeram um trabalho criativo e inovador no desenvolvimento de uma teologia moral católica e uma prática pastoral capaz de enfrentar os desafios do século XXI – os atentados à dignidade e à santidade da vida – e o fizeram de diferentes maneiras pelas quais pediram a conversão da cultura da morte”, destacou Weigel.