O padre jesuíta Arnaldo Zenteno, de 91 anos, morreu no último sábado (10). Ele foi forçado a deixar a Nicarágua pelo regime do presidente Daniel Ortega, ex-líder guerrilheiro de esquerda que soma mais de 30 anos no poder, que confiscou sua casa em Manágua, e a Universidade Centro-Americana (UCA), istrada pelos jesuítas.

“Na sexta-feira, 10 de maio, ao meio-dia, Padre Arnaldo Zenteno, SJ, faleceu na comunidade de Santa Tecla, em El Salvador, país ao qual havia chegado depois do fechamento da Universidade Centro-Americana na Nicarágua”, afirmam os jesuítas da América Central em nota publicada em seu site na terça-feira (14).

O governo da Nicarágua expropriou todos os bens e contas bancárias da UCA sob a acusação de “terrorismo” em 15 de agosto do ano ado.