Dados recentes da Pesquisa Nacional sobre o Crescimento Familiar dos EUA mostram que a grande maioria dos católicos relata usar pelo menos uma forma de contracepção artificial – com mais de 90% usando preservativos e mais de 60% usando a pílula anticoncepcional hormonal.

A doutrina da Igreja diz há séculos que todas as formas de controle artificial da natalidade são ilícitas e proibidas aos casais. Essa doutrina foi formalizada em 1968 pelo papa são Paulo VI, que declarou na sua encíclica Humanae Vitae declarou que “é, ainda, de excluir toda a ação que, ou em previsão do ato conjugal, ou durante a sua realização, ou também durante o desenvolvimento das suas conseqüências naturais, se proponha, como fim ou como meio, tornar impossível a procriação” como meio lícito de regular o número de filhos num casamento católico.

Embora a doutrina da Igreja sobre o assunto continue a ser inequívoca, um grande número de católicos relatou um elevado uso de contracepção artificial ao longo dos anos. Um estudo do Guttmacher Institute de 2011, por exemplo, mostrou que “entre as mulheres que estão atualmente em risco de uma gravidez indesejada”, 87% das católicas “usam um método diferente do planejamento familiar natural”.