“A crise climática tem causado grande instabilidade e insegurança em todo nosso Estado. O momento é mais crítico do que no ano ado. Muitos estão cansados por arem pela terceira vez a força das águas. Precisamos reconstruir muito e, sobretudo, a esperança”, disse a presidência do regional Sul 3 da Conferência Nacional dos Bispo do Brasil (CNBB) ontem (2), em uma nota de solidariedade pelas vítimas dos temporais que atingem o Rio Grande do Sul desde o fim de abril.

A nota foi assinada pelo arcebispo de Santa Maria (RS) e presidente do regional Sul 3 da CNBB, dom Leomar Antonio Brustolin; pelo bispo de Bagé (RS) e vice-presidente do regional, dom Cleonir Paulo Dalbosco e pelo bispo de Montenegro (RS) e secretário do regional, dom Carlos Romulo Gonçalves e Silva.

Em setembro de 2023 o Rio Grande do Sul também sofreu com fortes chuvas. Mais de 50 pessoas morreram no Estado. Hoje (3), a Defesa Civil do Rio Grande do Sul informou que até o momento, as fortes chuvas no Estado já afetaram 235 municípios, matando 31 pessoas, deixando 56 feridas, 74 desaparecidas e mais de 17 mil desabrigadas. Com as fortes chuvas, o governo do Rio Grande do Sul decretou no dia 26 de abril, estado de calamidade pública. E hoje (3), por meio do Diário Oficial da União (DOU), o governo federal reconheceu que o Sul do Brasil a por uma situação de emergência.