O arcebispo de Madri, Espanha, cardeal José Cobo, defende que a sinodalidade não é uma tendência do momento na Igreja, nem um adjetivo que possa ser acrescentado a qualquer uma das suas atividades, mas uma forma de ser.

Numa carta dirigida aos seus diocesanos intitulada A Páscoa dos Discípulos, o cardeal disse que “somos uma Igreja que caminha ao ritmo da sinodalidade”, termo que “não é uma moda teológica, mas um modo de ser Igreja que tem a ver com traços identitários básicos como comunhão, participação e missão”.

Se a sinodalidade for entendida como uma tendência do momento, disse o cardeal Cobo, “perderá toda a sua força renovadora e poderemos rotular como sinodal tudo o que já estamos fazendo”.