A chancelaria da arquidiocese de Kinshasa, na República Democrática do Congo (RDC), denunciou o “tratamento degradante” sofrido pelo arcebispo de Kinshasa, cardeal Fridolin Ambongo, presidente do Simpósio das Conferências Episcopais de África e Madagáscar, por parte de funcionários no Aeroporto Internacional de Kinshasa-N'Djili.

No domingo (14), a segurança do aeroporto teria negado ao cardeal Ambongo o o à sala VIP. O cardeal, também membro do Conselho de Cardeais (C9) que assessora o papa Francisco sobre o governo da Igreja e a reforma da Cúria, estava a caminho de Roma.

Num comunicado divulgado no mesmo dia, o chanceler da arquidiocese de Kinshasa, padre Clet-clay Mamvemba, disse que suspeita que o “tratamento degradante” esteja ligado aos “pronunciamentos proféticos” do cardeal, especialmente às suas críticas ao governo congolês em sua Mensagem de Páscoa de 2024, e disse que a ação foi “lamentável”.