O governo da Nicarágua condenou 11 líderes cristãos a penas de 12 a 15 anos de prisão mais multas que somam US$ 880 milhões por organizar pessoas para rezar em espaços públicos. Eles também foram impedidos de ter contato com familiares e advogados.

Os católicos da Nicarágua vêm sofrendo perseguição pelo regime do presidente da Nicarágua, Daniel Ortega. Ortega era um dos líderes da Frente Sandinista de Libertação Nacional, grupo guerrilheiro de esquerda que tomou o poder em 1979. Ortega soma mais de 30 anos no poder. Sua mulher, Rosario Murillo é vice-presidente do país.  

A sentença, anunciada em 19 de março, é por “falsas acusações de lavagem de dinheiro”, segundo uma nota da ADF International, organização de defesa judicial da liberdade religiosa que assumiu a defesa dos 11 nicaraguenses. Nesse processo, já levou o caso à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).