O padre Jorge Luis Pérez Soto, pároco de São Francisco de Paula, em Havana, Cuba, disse que foi impedido de dar a unção dos enfermos a um paciente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital Manuel Fajardo, na capital cubana.

"Acabo de sair do Hospital Manuel Fajardo. Os familiares de um paciente grave, que está na UTI de lá, me pediram o sacramento da unção para seu ente querido. A entrada me foi negada porque é proibido", disse o padre em uma publicação em sua conta do Facebook no dia 7 de março. "Não diz respeito à liberdade religiosa a possibilidade de os familiares solicitarem os sacramentos da fé para seus doentes moribundos e que estes possam ser espiritual e adequadamente acompanhados por um ministro da Igreja?"

O padre Pérez Soto contou que não havia sido "maltratado além da negação de um direito" e comentou que entendia "a gravidade do cuidado que os doentes merecem". No entanto, lembrou que há "maneiras de entrar ou sair de um lugar como esse de forma adequada. Caso contrário, veja o estudante de medicina que saiu bem na minha frente".