A economia, as relações internacionais e outras ciências sociais podem não ter existido em sua forma contemporânea quando são Tomás de Aquino morreu, há 750 anos. Mas, segundo o papa Francisco, os especialistas nestas áreas deveriam recorrer ao teólogo do século XIII em busca de ajuda para responder a alguns dos desafios sociais mais terríveis da atualidade.

Em carta dirigida ontem (7) a uma reunião de cientistas sociais no Vaticano no aniversário da morte de são Tomás de Aquino, o papa disse que o “estudo rigoroso” do “doutor angélico” sobre as implicações filosóficas e teológicas do fato de que o homem foi feito “à imagem de Deus ”não foi apenas um precursor do desenvolvimento das ciências sociais, mas também pode ser uma ajuda inestimável para elas hoje.

“Embora a sua influência na formação do pensamento moral e jurídico da modernidade seja indiscutível, uma recuperação da perspectiva filosófica e teológica que informou o seu trabalho poderia revelar-se bastante promissora para a nossa reflexão disciplinada sobre as questões sociais prementes do nosso tempo”, disse o papa Francisco, acrescentando que as ciências sociais “devem basear-se na realidade irredutível e na dignidade da pessoa humana.