Hoje (18), no primeiro domingo da Quaresma, o papa Francisco concentrou seu discurso do ângelus na tentação de Jesus no deserto para destacar que é um convite a entrarmos no deserto proverbial para entrarmos "em contato com a verdade".

Ao observar que Cristo esteve na companhia de "feras e anjos" durante 40 dias no deserto, o papa refletiu que, quando entramos nessa simbólica "selvageria interior", também "encontramos feras e anjos".

Essas feras assumem um significado profundamente simbólico em nossa "vida espiritual", e assim "podemos pensá-las como as paixões desordenadas que dividem nosso coração, tentando tomar posse dele. Elas nos seduzem, parecem sedutoras, mas se não tivermos cuidado, corremos o risco de sermos dilacerados por elas", disse o papa aos quase 15 mil fiéis reunidos na praça de São Pedro.