“Sem reforma litúrgica não há reforma da Igreja”, disse o papa Francisco durante audiência com os membros do Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, recebidos no Vaticano na manhã de hoje (8) depois da conclusão de sua Assembleia Plenária.

No início do seu discurso, o papa Francisco fez referência à Sacrosanctum Concilium, constituição conciliar do Concílio Vaticano II sobre a liturgia que estabeleceu as bases da reforma litúrgica subsequente. O papa definiu o documento como “um profundo trabalho de renovação espiritual, pastoral, ecumênica e missionária”.

Para o papa, “Uma Igreja que não sente a paixão pelo crescimento espiritual, que não tenta falar de uma forma que seja compreensível para os homens e mulheres de seu tempo, que não se entristece com a divisão entre os cristãos, que não treme com o anseio de proclamar Cristo aos povos, é uma Igreja doente”.