Na quinta-feira (8), dia em que a Igreja celebra a festa de santa Josefina Bakhita, religiosa sudanesa que sofreu o drama da escravidão, será celebrado o Dia Internacional de Oração e Reflexão contra o Tráfico de Pessoas, instituído pelo papa Francisco em 2015.

“É um dia de reflexão, oração, uma manifestação pública de nossa indignação diante dessa violência, dessa crueldade que está acontecendo como os seres humanos, de serem tratados como mercadoria”, disse à ACI Digital a irmã Rosa Elena Ciprės Diaz, da congregação das Escravas da Imaculada Menina (EIM). Ela é assessora da Conferencia dos Religiosos do Brasil (CRB) do setor missão e referência da Rede um Grito pela Vida, uma rede formada por religiosos de diferentes congregações e por leigos, “em sua maioria mulheres”, que atua no enfrentamento ao tráfico de pessoas.

A Rede um Grito pela Vida integra a rede internacional Talitha Kum, ligada à União Internacional de Superioras Gerais (UISG) e União de Superiores Gerais (USG). Eles promovem o Dia Internacional de Oração e Reflexão contra o Tráfico de Pessoas, com apoio do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral da santa Sé, do Dicastério para a Comunicação, da Rede Mundial de Oração do Papa, da Caritas Internationalis, entre outros.