O arcebispo de Malta, dom Charles Scicluna, vice-secretário do Dicastério para a Doutrina da Fé (DDF), disse que o celibato sacerdotal deveria ser opcional como era “no primeiro milênio” da Igreja Católica. Scicluna também defendeu a declaração Fiducia supplicans, assinada pelo prefeito do DDF, o cardeal argentino Victor Manuel Fernández, que autoriza bênção a casais em situação irregular e a pares homossexuais.

O celibato “foi opcional durante o primeiro milênio da existência da Igreja e deveria ser novamente opcional”, disse Scicluna, que foi responsável por várias investigações sobre casos de abusos sexuais, como em países como o Chile em 2018 e Peru em 2023.

Na opinião do arcebispo, é hora de “discutir seriamente o assunto” e tomar decisões sobre isso”.