“O povo de Deus no Marajó é Igreja, nós somos Igreja e queremos uma resposta”, disse Gustavo Leão, um dos organizadores das manifestações que estão sendo feitas pedindo que o bispo emérito da prelazia do Marajó, dom José Luís Azcona Hermoso, fique na ilha. Isso é ser “sinodal, onde todos devem ser ouvidos”, disse à ACI Digital, usando o termo posto em voga pelo papa Francisco para descrever a Igreja que quer.

Em um comunicado divulgado no sábado (9), assinado pelo , o padre Kazimierz Antoni Skorki, a prelazia do Marajó informou que o núncio apostólico no Brasil, dom Giambattista Diquattro, ligou para dom Azcona informando que ele não poderia mais morar no território da prelazia, sem dizer quais seriam os motivos para essa decisão.

Núncio apostólico é o representante da Santa Sé que tem as funções de um embaixador do papa nos países que têm relações diplomáticas com a sede do catolicismo.