O bispo da istração Apostólica São João Maria Vianney, dom Fernando Rifan, disse no 2º Congresso Eucarístico Diocesano de Petrolina (PE), no mês ado, que “a missa é uma só, pode variar a sua forma litúrgica, mas ela é uma só. Não se pode dizer que a missa romana antiga não é a missa, nem muito menos dizer que a missa atual promulgada pelo papa são Paulo VI e repromulgada pelo papa são João Paulo II não é a missa”.

“A hermenêutica da continuidade significa que a missa sempre vai continuar até o fim do mundo”, diz dom Rifan. “Pode-se dizer ‘eu gosto mais do rito moçárabe’, ou ‘eu gosto mais do rito bracarense’ “, citando os ritos particulares da Espanha e de Braga, Portugal, como exemplo dos “mais de vinte ritos da Igreja católica. “Mas não se pode dizer que o outro rito não é válido, o outro rito não é católico”.

Hermenêutica da continuidade foi o termo cunhado pelo cardeal Jospeph Ratzinger, depois papa Bento XVI, quando era prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé “para explicar a continuidade na doutrina da igreja”, explicou dom Rifan. “Porque muitos consideravam ou até ainda consideram o Concílio Vaticano II como um marco de uma nova igreja. Assim, interpretavam os ultra progressistas”.