Adam Smith-Connor, um veterano do exército britânico, prepara-se para comparecer diante de um tribunal no seu país por acusações criminais relacionadas a “rezar em silêncio, mentalmente”, em frente a uma clínica de aborto em Bournemouth, segundo a organização jurídica Alliance Defending Freedom no Reino Unido (ADF UK, na sigla em inglês).

Smith-Connor, que serviu como soldado da reserva na guerra do Afeganistão que começou em 2001, declarou-se “inocente” de violar uma lei local que estabelece uma “zona de segurança” perto do centro de aborto. Essa lei proíbe qualquer “expressão de aprovação ou desaprovação” do aborto, inclusive através da oração.

Os advogados do veterano alegam que ele não poderia expressar nenhuma opinião sobre o tema simplesmente com pensamentos dentro de sua mente, e que todo o caso “é uma violação do seu direito fundamental à liberdade de pensamento”.