À medida que o Sínodo da Sinodalidade em Roma entra na sua última semana com um calendário alterado, todos os olhos estão voltados para a antecipada “Carta ao Povo de Deus”, esperada para amanhã (25).

A tradição do sínodo escrever tal carta – ou produzir um documento ou mensagem semelhante aos fiéis – está longe de ser nova. No entanto, o documento deste ano pretende uma nova reviravolta, pelo menos na forma como é concretizado: ao contrário do documento sumário previsto para aprovação no sábado (28), ao final do sínodo, esta carta serve como uma bússola, apontando o caminho para o caminho sinodal.

Como afirma o prefeito do Dicastério da Comunicação, Paolo Ruffini, se o resumo for “transitório”, a carta ao povo de Deus que precede o documento de síntese deve ilustrar a trajetória sinodal desejada, abrangendo temas importantes como paz, migração e alinhamento com o papa e o magistério papal, discutidos com veemência na última semana de discussões.