Cinco dados sobre a vida do beato Álvaro del Portillo 4h4t3q

O beato Álvaro teve um papel essencial na difusão e desenvolvimento da Opus Dei. Desde a sua incorporação em 1935, foi a figura mais próxima de são Josemaría Escrivá, que o chamava carinhosamente de “Saxum”, que em latim significa “pedra”.

Como segundo prelado e dirigente máximo da Opus Dei, o beato Del Portillo trabalhou incansavelmente para consolidar o trabalho da prelazia e promover a espiritualidade e a formação cristã em 20 novos países.

Ele também teve um papel importante na abertura de universidades e faculdades em diversos países.

2. Era amigo do papa João Paulo II

São João Paulo II e o beato Álvaro del Portillo cultivaram uma sólida amizade, que remonta ainda antes da sua eleição como papa. O então bispo Wojtyla e Del Portillo conheceram-se durante os anos do Concílio Vaticano II, quando Karol Wojtyla era bispo auxiliar de Cracóvia.

Anos mais tarde, em 1978, antes de ser eleito papa, o cardeal Wojtyla almoçou pelo menos duas vezes com o futuro beato na sede da Opus Dei. Uma vez no pontificado, ambos se encontraram novamente e se cumprimentaram fraternamente.

Após a morte do bispo Álvaro Del Portillo, o papa João Paulo II, em 23 de março de 1994, deixou o Vaticano para ir ao seu funeral e rezar diante dos seus restos mortais.

3. Teve diversas funções na Santa Sé

Álvaro del Portillo foi o primeiro reitor do Colégio Romano da Santa Cruz de Roma, fundado pelo fundador da Opus Dei.

O papa são João XXIII nomeou-o consultor da Sagrada Congregação do Concílio, e depois ocupou vários cargos na Santa Sé, tornando-se consultor de 13 organizações da Santa Sé, incluindo a Congregação para a Doutrina da Fé, a Congregação para o Clero, a Congregação para as Causas dos Santos e o Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais. Ele também teve um papel ativo no Concílio Vaticano II.

4. Ele fez uma viagem à Terra Santa antes de morrer

Na madrugada do dia 23 de março de 1994, dom Del Portillo morreu, poucas horas depois de voltar de uma peregrinação à Terra Santa.

Durante essa viagem, seguiu com intensa piedade os os terrenos de Jesus, desde Nazaré até ao Santo Sepulcro. Na manhã anterior à sua morte, celebrou a sua última missa no Cenáculo de Jerusalém.

5. Foi beatificado em Madri

Cerca de 120 mil pessoas de 80 nacionalidades diferentes assistiram à sua beatificação em Madri. Estiveram presentes 17 cardeais, 1,2 mil sacerdotes e 150 bispos de diversas partes do mundo, incluindo 68 espanhóis.

A cerimônia foi no Parque Valdebebas e foi celebrada pelo delegado do papa Francisco, cardeal Angelo Amato, então prefeito da Congregação para as Causas dos Santos.

Na sua homilia, o cardeal Amato disse: “Há muitas virtudes – como a fé, a esperança e a caridade – que o beato Álvaro viveu de forma heroica”. Ele também o descreveu como um “exemplo vivo de fidelidade ao Evangelho, à Igreja, ao magistério do papa”.