Sem oração não se sabe aonde ir, diz o papa Francisco 2z73l

Citando o exemplo de santo Aníbal, fundador da Congregação que recebeu a iluminação da sua vocação diante do Santíssimo Sacramento, o papa disse que “quando a pessoa se coloca, dócil e humilde, diante de Deus, muitas vezes recebe uma compreensão específica do sentido da própria vida”.

Francisco falou da importância de manter “todos os dias um diálogo prolongado com o Senhor, e depois uma invocação a Ele antes de cada momento importante, de cada reunião, de cada decisão”.

Como recordou o papa Francisco, santo Aníbal “percebeu que a primeira coisa que devia fazer era rezar, certamente não para persuadir Deus a enviar pastores, como se ele não se importasse com seu povo, mas para se deixar dominar cada vez mais pela visceralidade de seu amor paterno e materno: aprender, através da oração, a ser sensível às necessidades dos seus filhos”.

Francisco convidou-os a ser “especialistas de Deus”, não tanto “como estudiosos de técnicas, estatísticas e teorias, por mais úteis que sejam, mas daquela sabedoria que se amadurece fazendo primeiro os "calos nos joelhos" e depois "nas mãos". Sejam especialistas, isto é, nas artes da oração e da caridade”.

“Mãos unidas diante de Deus”, continuou o papa, “e mãos estendidas aos seus irmãos e irmãs. Mãos unidas e mãos estendidas: é assim que vocês se tornam especialistas de Deus!”

Por fim, encorajou-os a continuar a mostrar a beleza “de uma vida dedicada ao amor” e a ajudar a dizer “sim” a todos os jovens aos quais o Senhor chama e que precisam de testemunhas e guias confiáveis.