“Quando começa a vida?” é o título de um artigo publicado no dia 26 de junho, pelo arcebispo de Santa Maria (RS), dom Leomar Antônio Brustolin. Essa pergunta, escreve o arcebispo, “propositalmente deixada de lado no debate atual, poderia pôr fim à disputa sobre a legalidade dos atos abortivos, pois, se estamos diante de uma vida humana, desde o primeiro instante da fecundação, então o aborto seria um crime, e, se não estamos, ele seria legal”.
Dom Leomar é presidente da Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Em seu artigo, ele cita o subsídio sobre “Vida, Dom e Compromisso II”” que responde à pergunta ‘quando começa a vida humana?’.
“Durante a relação íntima de um casal, entre 200 e 600 milhões de espermatozoides, participam do processo da geração de uma nova pessoa humana”, diz o estudo. Na maioria dos casos, “somente um fecundará o óvulo e dará origem a uma nova vida”. Assim, “essa nova vida que foi gerada é única e irrepetível, de tal modo que, se outro espermatozoide ou outro óvulo tivesse participado da fecundação, teria, como resultado, outra pessoa única e irrepetível”.