“É verdade que o caminho traçado pela Igreja – aceitar o dom do sexo biológico e trabalhar para curar mental, emocional, somaticamente e espiritualmente a incongruência sentida – é árduo e atualmente contracultural. Mas é também um caminho glorioso, cheio de graça, no qual Jesus oferece uma plenitude e uma santidade cada vez mais profundas”, disse o arcebispo de Oklahoma City, EUA, dom Paul Coakley, em uma carta pastoral sobre disforia de gênero que publicou ontem (1º).

No início de sua carta "Sobre a unidade de corpo e alma: acompanhando aqueles que experimentam disforia de gênero", dom Coakley diz que o objetivo do documento "é fornecer orientação pastoral sobre como a Igreja, seus ministros e fiéis leigos podem acompanhar, caminhar com aqueles que lutam com sua identidade de gênero, especialmente aqueles que se identificam como transgêneros”.

“Seguindo o papa Francisco, eu distingo 'entre o que é o cuidado pastoral para as pessoas que [se identificam como transgênero] e o que é a ideologia [trans] de gênero'”, disse ele.