Por Almudena Martínez-Bordiú
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Vaticano, 23 de dez de 2022 às 10:48
Na tarde de quarta-feira (21) as luzes do presépio e da árvore de Natal na praça de São Pedro foram apagadas por alguns instantes às 18h45 (horário de Roma) como gesto de solidariedade ao povo da Ucrânia, que continua sofrendo com os ataques do exército russo.
Segundo a embaixada ucraniana junto à Santa Sé, “em sinal de solidariedade com a Ucrânia, o Governatorato da Cidade do Vaticano apagou as luzes da árvore de Natal e do presépio central da Praça de São Pedro por um minuto e meio".
Este gesto de solidariedade foi realizado em outros países do mundo sob o nome Light up Ukraine (Ilumine a Ucrânia).
A esta iniciativa proposta pelo presidente ucraniano, Volodímir Zelenski, juntaram-se outros lugares como a basílica de São Francisco de Assis na Itália, a Praça Central de Bruxelas ou o Parlamento Europeu.
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Este apagão ocorreu no mesmo dia em que o papa Francisco pediu para lembrar neste Natal as crianças da Ucrânia que estão sofrendo.
Na saudação aos fiéis poloneses no final da audiência geral, o papa Francisco pediu que “nesta festa de Deus que se faz menino, pensemos nas crianças ucranianas”. Ele recordou que é tradição dos poloneses na véspera de Natal deixar “um lugar vazio para um convidado inesperado”.
“Este ano – disse o papa – será ocupado pela multidão de refugiados da Ucrânia, aos quais vocês abriram as portas de suas casas com grande generosidade”.
Falando do Menino Jesus, pediu para pensar “nas tantas crianças da Ucrânia que sofrem, sofrem tanto, por causa desta guerra. Nesta festa de Deus que se faz menino, pensemos nas crianças ucranianas”.
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Francisco recordou as vezes em que se encontrou com crianças refugiadas da Ucrânia no Vaticano e lamentou que “a maioria não consegue sorrir, e quando uma criança perde a capacidade de sorrir, é grave”.
“Essas crianças carregam a tragédia dessa guerra desumana e dura. Pensemos no povo ucraniano, neste Natal: sem eletricidade, sem aquecimento, sem o principal para sobreviver, e rogamos ao Senhor que lhes traga paz o mais rápido possível”, disse.
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Almudena Martínez-Bordiú é uma jornalista espanhola correspondente da ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, em Roma e no Vaticano, com quatro anos de experiência em informação religiosa.