Roma, 8 de dez de 2022 às 11:40 2j2r1a
O ex-provincial da Província Euro-Mediterrânea da Companhia de Jesus (Jesuítas), padre Gianfranco Matarazzo, disse que o caso do padre jesuíta esloveno Marko Rupnik, de 68 anos, acusado de cometer abusos contra ao menos nove mulheres, é “um tsunami de injustiça” e de “falta de transparência”.
Rupnik é famoso por suas obras de arte espalhadas pelo mundo, que incluem os mosaicos das fachadas da basílica de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), cuja primeira parte foi inaugurada em março último. Rupnik recebeu o título de doutor honoris causa da Pontifícia Universidade Católica do Paraná em cerimônia do dia 30 de novembro último.
“Hoje com o ‘caso Rupnik’ nos apegamos à ‘prescrição’ e esperamos que tudo possa parar por aí. O Senhor está nos chamando a dar este enfoque?” perguntou Matarazzo.