O provincial dos Jesuítas na Eslovênia, padre Miran Žvanut, criticou a forma como foram divulgadas as notícias sobre as acusações de abusos contra o padre jesuíta esloveno Marko Rupnik, de 68 anos. Rupnik é famoso por suas obras de arte espalhadas pelo mundo, que incluem os mosaicos das fachadas da basílica de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), cuja primeira parte foi inaugurada em março último.

As supostas vítimas do padre são pelo menos nove mulheres da Comunidade Loyola, fundada pelo padre Rupnik na Eslovênia, e a freira Ivanka Hosta na década de 1990.

A comunidade é liderada desde 2020 pelo comissário nomeado pela Santa Sé, dom Daniel Libanori, jesuíta que também é bispo auxiliar de Roma desde 2018.