A Companhia de Jesus aplicou medidas cautelares ao padre jesuíta esloveno Marko Ivan Rupnik, de 68 anos, acusado de abuso sexual a mulheres. Rupnil é famoso por suas obras de arte espalhadas pelo mundo, que incluem os mosaicos das fachadas da basílica de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), cuja primeira parte foi inaugurada em março último. Rupnik recebeu o título de doutor honoris causa da Pontifícia Universidade Católica do Paraná em cerimônia do dia 30 de novembro último.

Uma fonte da diocese de Roma confirmou à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, que “as acusações contra o padre Marko Rupnik existem”, mas também disse que “o Vicariato de Roma não fez nenhuma investigação sobre tais acusações, porque os supostos abusos não ocorreram em Roma, mas teriam ocorrido na Eslovênia”.

Pelo menos nove mulheres denunciaram Rupnik a dom Daniele Libanori, comissário da Comunidade Loyola, fundada na Eslovênia. Libanori ouviu as denúncias quando deu início a uma visita canônica que continua em curso.