O julgamento que o governo chinês iniciará contra o cardeal Joseph Zen, bispo emérito de Hong Kong, abrirá "uma nova fase" nas relações da Santa Sé com o país asiático, que permanecem "muito delicadas" quatro anos depois do acordo assinado em 2018.

A opinião é de Marco Respinti, diretor responsável pela revista Bitter Winter, especializada em liberdade religiosa e direitos humanos.

Em entrevista ao meio de comunicação Interris.it, Respinti disse que Hong Kong está "de fato sob o regime chinês". Zen vai ser processado "por uma nova, risível e falsa acusação de sedição, num contexto em que o Estado de direito é ausente e a arbitrariedade é absoluta”, disse Respinti.